P Á G I N A S

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Evitar o ardil é indispensável

Muito se tem publicado nas redes sociais, com mensagens e imagens achincalhando as Forças Armadas de forma contundente, pela postura diante do que vem acontecendo desde outubro do ano passado e, em especial, depois dos episódios de janeiro último. A omissão flagrante diante da realidade, deixando prevalecer uma discutível disciplina sobre o chamamento à razão, faz com que haja a percepção de que eles mereçam o tratamento hostil dispensado.

Ocorre que esse desprezo é tudo o que a esquerda quer. Pior: são os próprios conservadores que estão ajudando a promover esse desmonte institucional, ressentidos, não sem razão, pela infausta inação dos Militares diante do pedido de socorro de um povo revoltado com a iniquidade perpetrada contra a nossa ordem democrática. Contudo, a desmoralização das FFAA, única instituição capaz de restabelecer a ordem do país, dada a sua formação e considerados os valores pelos quais se pauta, é de grande serventia para os canhotas.

Somos mais inteligentes do que isso! É uma armadilha na qual podemos e devemos evitar cair. Um ardil preparado por gente que vive de desonestidade. Apesar das circunstâncias adversas, estamos falando de uma instituição que possui brasileiros extremamente capazes e ciosos de sua responsabilidade. Ainda que essa responsabilidade inclua conceder a Ordem do Mérito Naval ao 'Capitão Cueca', o deputado cearense José Guimarães, do PT.

A honraria, a propósito, a segunda maior da Marinha, prestigia membros da Força e cidadãos em geral que prestaram importantes serviços ao país ou se destacaram em sua área de atuação. Camilo Santana, ministro da Educação, também foi agraciado, na ocasião. Por que razão, claro, se desconhece.

Estamos vivendo tempos difíceis, com supressão de direitos e justificação de abusos, como forma de calar quem se oponha aos desmandos dos atuais donos - não necessariamente conquistadores - do poder. Gente que decide quem deve e quem não deve existir em seu universo particular. Pessoas abjetas cujas almas já foram, há muito, vendidas ao diabo em troca de poder.

Não de pode dormir no ponto. Mas se pode evitar um pesadelo que não acabe. Acordar para certas coisas é o que nos previne males, de modo a impedir que durem para sempre. Convém mexer-se.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Bordel em efervescência

Mal saiu da suprema corte, um mês antes da hora, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, sem observância da quarentena que a lei estipula para quem deixa o serviço público detendo informações privilegiadas, já está militando no conglomerado dos irmãos Wesley safadinho e Joesley safadão. Conglomerado esse que, por sinal, andou envolvido em imbróglios jurídicos que circularam pela antiga casa do Seu Ricardo.

Lewandowski foi contratado como consultor, intermediando um litígio de R$ 15 bilhões da JBS com a Paper Excellence Papel e Celulose, na disputa pelo controle da Eldorado Brasil. A empresa indonésia já tem, como contratados para a mesma causa, Michel Temer e João Dória. Briga de cachorro grande, visivelmente repleta de tráfico de influência.

A contratação do ex-todo-poderoso ocorreu menos de uma semana após a sua aposentadoria, o que revela que as tratativas certamente já estavam em andamento bem antes da consumação da expulsória. E esperar mais não convinha.

A prostituição no Brasil não é ilegal. O que é tipificado como crime é o lenocínio, isto é, a exploração da prostituição - conforme o artigo 227 do Código Penal. Mas a cara de pau, nesse nível, deveria ser criminalizada. Neste caso, a gente faz a nítida leitura de uma puta com vasta bagagem de dados sensíveis se vendendo a um proxeneta empresarial. Que já esteve metido em rolos jurídicos nos quais seu contratado estava do outro lado, no tribunal.

Não dá para imaginar que a meretriz vá satisfazer os desejos do pagante apenas no que se refere a este caso. Ela deve ter muito mais a oferecer, na intimidade das alcovas da vida. Para a infelicidade do Brasil. Afinal, a fila sempre anda e clientes sempre há.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Começando com o pé esquerdo. E não somente ele

Neste domingo, completou uma semana a instalação do campo de concentração de Brasília, onde foram aprisionados os cidadãos de bem que haviam sido atraídos para a arapuca esquerdista, montada na Esplanada dos Ministérios no último dia 8. Parece que, a menos de uma menção en passant num editorial do Estadão, a extrema imprensa segue, como regra, fingindo demência a respeito da detenção arbitrária. Ou endossando o discurso oficial petista, de que eram todos terroristas perigosíssimos, altamente treinados, dispostos a abalar (literalmente) as instalações físicas dos Poderes da República.

Pelo visto, a menina revistada com detetor de metais pela força policial e o bebê dormindo placidamente sobre a Bandeira do Brasil, que, naquele momento, deveria ser o seu berço esplêndido, imagens que ganharam o mundo para denunciar o autoritarismo vigente no país, devem ser os espécimes que melhor representam esse grupo tão temido pelas autoridades.

O jornalão, a propósito, lembra que, nesses primeiros quinze dias de tropeços, desmentidos e atos de pura vingança contra a administração anterior, as entregas do novo governo têm sido as piores possíveis; e que metade desse tempo foi dedicado ao (ou desperdiçado no) assunto das invasões. De planos e projetos, nada. De sério, nada. De útil, nada. De bom... Menos ainda.

No dia do ocorrido, à tarde, Lula fez um pronunciamento em cadeia (de televisão, bem entendido), para anunciar a intervenção federal na segurança pública do Governo do Distrito Federal. Atitude respaldada de pronto pelo seu fidelíssimo escudeiro e parça, Alexandre de Moraes, que, ato contínuo, também afastou o governador reeleito do DF de suas funções por 90 dias. Um roteiro muito bem escrito, parecido sair das alucinações dos cineastas mais bem aquinhoados de criatividade.

Ao se referir à invasão dos prédios públicos, Lula usou os adjetivos de praxe contra os manifestantes, dentre os quais 'nazistas', 'fascistas' e 'stalinistas fanáticos'. Porém, quando citou especificamente o ex-primeiro ministro soviético Josef Stálin, um criminoso histórico notabilizado por valer-se de intensa perseguição política contra seus desafetos e, em especial, por ser o responsável direto por milhões de mortes durante a implantação do regime comunista, tratou de corrigir-se, dizendo que 'ele, não' e quase se desculpando pela menção. A Folha de São Paulo tratou a referência a Stálin como 'uma gafe' de Lula.

Estamos a quinze dias da assunção de um novo Congresso Nacional, bastante renovado em sua composição pela chegada de deputados e senadores afinados com os pontos de vista e ideais defendidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses novos tempos do parlamento prenunciam uma tentativa de reação ao desacerto e à estupefação que tomaram conta do país no primeiro dia do ano. O país está de cabeça para baixo e, não bastasse isso, cabisbaixo. Atordoado com tantas mudanças, em sua maior parte para pior.

Há um desmonte que se vem promovendo, de tudo que se refere ao governo Bolsonaro, com base da mais pueril picuinha. As sandices perpetradas pelos novos e ilegítimos detentores do poder têm ido desde a anulação de ações moralizadoras da governança pública até medidas sem fundamento, como a proposta da volta do horário de verão, algo que a própria Natureza, em sua indiscutível sapiência, vem comprovando ser desnecessário.

Como pretendente a protagonista, nesse processo destrutivo do país, o escárnio dos desmandos promovidos ou chancelados pelo supremacista Alexandre de Moraes vem se tornando rotina. Pode-se avaliar que essa sanha tenha tido origem - senão ganho força - no episódio da desaprovação errática do nome de Alexandre Ramagem para a diretoria da Polícia Federal. Que o então presidente não deveria ter acatado, por ser sua prerrogativa exclusiva a nomeação em questão. Muito se critica que Bolsonaro haja cedido à interferência indevida do Supremo, mas a realidade política era outra, na ocasião, e ele costuma saber o que faz.

Entretanto, talvez o autêntico gatilho para toda essa exacerbação que se verifica na atualidade, especialmente da parte do novo 'imperador' do Brasil (com o devido respeito aos Pedros, os verdadeiros), tenha sido, na verdade, outro: a postura pusilânime do Legislativo diante do que o STF fez com o deputado Daniel Silveira. Ao entregar a cabeça do parlamentar fluminense numa bandeja ornada com o fisiologismo típico dos nossos piores políticos, a Câmara pôs-se de quatro para a insaciável concupiscência de Moraes e lhe deu carta branca para se impor como o detentor de todo o poder possível sobre tudo e qualquer coisa que tenha acontecido, aconteça ou venha a acontecer no país.

Vivemos dias nigérrimos no Brasil. É natural que uma mistura de cegueira e amnésia, extremamente conveniente (e conivente), faça com que a grande mídia não perceba o poço em que está se metendo. A claque esquerdista que ganha a vida vendendo barato sua dignidade nas redações adora chamar os governos militares (e até o período Bolsonaro) de 'ditaduras', sem se dar conta de que, na verdade, ditadura é o que está acontecendo agora. Debaixo de seus olhos, fechados à realidade em nome de uma ideologia daninha que tende a condená-los, eles mesmos, ao silêncio.

Mas eles são tolos, coitados. Como os Patriotas de Brasília são os heróis, os reais corajosos. É de fato uma pena que certas coisas dramáticas sejam necessárias de acontecer, para nos mostrar a luz, nos prover coragem e alijar nossos inimigos do caminho.

Deus tenha misericórdia do nosso Brasil!

domingo, 26 de setembro de 2021

Wellington segue resistindo. E nós, também

A indiferença da extrema imprensa diante do drama do jornalista Wellington Macedo chega às raias do criminoso. Começa pela tentativa de diminuí-lo como profissional, chamando-o de 'blogueiro', como se blogueiros não pudessem ser sérios (há vários!) e jornalistas, desonestos (há incontáveis!). E mais até do que blogueiro: Macedo é, para eles, um 'blogueiro bolsonarista', como se a vinculação de sua imagem ao Presidente da República fosse algo reprovável.

O agravante do fazerem de conta que não o conhecem é que Wellington Macedo é um preso político, em greve de fome há 23 dias, em protesto por sua prisão ilegal, decretada por Alexandre de Moraes, a vedete mais pornográfica do lupanar instalado no extremo sul da Praça dos Três Poderes. Nem um pio da parte dos jornalistas. Nem um pio da parte dos demais ministros da suprema corte. Nem um pio da parte da OAB. Nem um pio da parte dos ativistas dos direitos humanos. Silêncio absoluto, em cumplicidade com o abuso do qual muitos dos próprios silentes poderão ser as vítimas, no futuro.

Tanto o STF quanto a grande mídia poderiam se isentar diante da eventual morte do jornalista, pela extenuação voluntária de suas próprias forças, alegando que a greve de fome é uma prerrogativa dele. Realmente é. E a cortina ideológica camufla essa cegueira conveniente com bastante eficiência. Mas uma pessoa só se vê capaz de uma atitude tão extrema quando é movida pela força do seu caráter, já que está numa situação de injustiça cabal e se imagina sem outro recurso para rechaçar a covardia contra si.

Caráter, um conceito que, por sinal, não tem frequentado as dependências dos tribunais nem as redações dos periódicos.

Essa postura 'não é comigo', que a militância jornalística vem adotando, tem me feito refletir quanto à veracidade do que se tem noticiado nos últimos tempos. Afinal, desdenhar e desprezar podem encerrar a mesma gênese ideológica de inventar e deturpar. Se Wellington Macedo 'não é jornalista', 'não está sob perigo de vida' e 'não é preso político', eu me permito pôr em xeque: será que Wladimir Herzog 'foi morto numa simulação de enforcamento'? Ou será que Stuart Angel 'foi torturado nas dependências de um quartel'?

Ah, mas a Comissão da Verdade... Da 'verdade'? É mesmo? De que verdade?

A verdade tem sido relativizada no âmbito do jornalismo, não é de hoje. E as redes sociais, abertas à participação de todos e qualquer um no debate dos acontecimentos, têm permitido uma apuração dos fatos mais profunda do que aquela que os jornalistas tinham como privilégio seu.

E, então, a verdade passou a ser discutível, no sentido de que tornou-se contestável o monopólio dos meios de comunicação em relação à notícia. Deixou de pertencer a donos específicos para se fazer visível ao cidadão comum, capaz de percebê-la e registrá-la por si mesmo e oferecendo a sua avaliação a todos. A hegemonia da imprensa como contadora de histórias foi comprometida por ela mesma, quando passou a vender mais do que anúncios e assinaturas e pôs preço em sua dignidade.

Há sangue nas togas das supremas criaturas que pairam, como espadas assassinas, sobre o Brasil, na Praça dos Três Poderes. Há sangue, também, nos teclados de garotos e garotas de programa que militam nas redações da grande imprensa. Se o Jornalista Wellington Macedo sucumbir ao cárcere, poderá sobrar mais do que remorsos, para os abutres de plantão.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil

Esta segunda-feira, faz três anos que ocorreu o atentado que, por pouco, nos tirou a chance de estarmos hoje tão mobilizados pela transformação do Brasil. Juiz de Fora testemunhou, naquele 6 de setembro de 2018, um mês e um dia antes do primeiro turno das eleições, do que o sistema é capaz, para afastar do seu caminho aqueles que não interessam. Mas a Providência Divina agiu, na ocasião, duplamente: impediu que aquele soldado corajoso tombasse no combate desonesto e ainda o fez Presidente da República. Com todos os percalços do mundo, inclusive uma tentativa de fraude, por desvio de votos, que levou a decisão para o segundo turno do pleito.

Simbólico que esse ato terrorista tenha acontecido na véspera de um Sete de Setembro. Tanto quanto emblemática está sendo a reação da população brasileira neste momento, que vem mobilizando mais e mais gente, a cada dia, pelo resgate do país que nos foi tirado pelos falsos democratas. Existe um chamado, não de Jair Bolsonaro, mas de nós mesmos, para que despertemos do berço nada esplêndido em que vínhamos sendo confinados, pelo poder errático dos artífices da corrupção, de modo a tornarmos maior ainda o nosso Brasil grande. O país acordou da letargia política! O patriotismo ressurgiu revigorado. Os brasileiros, enfim, partiram para a luta por um país mais justo, que quer o progresso e o bem-estar de seus filhos.

De todos eles. Até daqueles que, por ideologia burra, ainda viram as costas para a causa de uma nação digna da qual nos orgulharmos. Um dia, eles haverão de despertar, também.

Nesta terça-feira, 7 de setembro de 2021, vamos todos às ruas, em todo o Brasil. Vestidos de verde, amarelo, azul e branco. Com a alma leve, um sorriso no rosto e alegria no coração. Com bandeiras nas mãos ou às costas. Com o Hino Nacional na ponta da língua, para ser entoado uma, duas, três, várias vezes. Em missão de paz, sem perder de vista que existe uma guerra a ser vencida.

O desafio é grande: expurgar a podridão que se apossou do Supremo Tribunal Federal, entranhada no espírito repugnante de seus atuais membros; e garantir eleições limpas, transparentes e auditáveis, em 2022 e em todas as demais votações dali para a frente. Não é muito o que se pede nesse Dia da Pátria: é o mínimo de que se precisa, para pôr o país em ordem e dar a tranquilidade necessária ao seu desenvolvimento.

Supremo é o povo, de quem emana todo o poder. Seja, então, dada a ele a prerrogativa de ter as coisas a seu modo. Seja feita a nossa vontade, que é a vontade da maioria.

Do universo entre as nações, mais do que nunca, resplandece a do Brasil.

Feliz Dia da Pátria!

domingo, 29 de agosto de 2021

O pavor que desassossega os poderosos

O país vive, às vésperas do Dia da Pátria, um momento político delicado, com tensão máxima no relacionamento entre os Poderes. Dias difíceis, bem diferentes do tempo em que o dinheiro circulava lindo, leve e solto, escamoteado em malas e cuecas, por entre os amigos do rei, e esses Poderes, eram 'independentes e harmônicos', conforme reza a Carta Magna.

Desmandos e arroubos, de membros do Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal, têm ocorrido com cada vez mais frequência. A mesma frequência com que o mandatário do país vem sendo cerceado em sua função constitucional de conduzir o Brasil, atribuição legítima que lhe foi dada pela maioria dos cidadãos brasileiros. Ao mesmo tempo, o clamor popular cresce, sinalizando que o povo está cansado do circo parlamentar, que avilta a verdade e contradiz o bom senso, tanto quanto da conspurcação de sua corte suprema, cujo espírito de corpo criou uma máfia sem precedentes no Judiciário do país. O cidadão de bem quer Ordem, Progresso e o fim da indecência que toma conta de dois dos Três Poderes que alicerçam a República brasileira.

Pois a pouco mais de uma semana da Festa da Independência, para a qual se espera um vultuoso contingente de patriotas nas ruas, um dos ministros da corte suprema decide travestir-se de articulista de pasquim comunista, para ameaçar o Presidente da República! Por que, em vez de recorrer a um jornal, nossa excelência excelentíssima não dirigiu a palavra, nesse mesmíssimo tom, diretamente, ao Presidente Jair Bolsonaro? Faltou coragem? Talvez, e, certamente, também compostura. Já não se consegue disfarçar mais que a corte que pede pacto pela paz é a mesma que apunhala pelas costas e trama nas alcovas.

Ricardo Lewandowski comete a leviandade de acusar Bolsonaro de pretender valer-se da condição de comandante-em-chefe das Forças Armadas para dar um golpe de estado. Mas para que seria isso, caro 'polaco'? Para tomar um poder que já é seu por direito? Ou será, na realidade, que o que se pretende seja exatamente um reequilíbrio de forças, por meio de ajustes de freios e contrapesos, para que seja restituído ao Executivo, nos termos da Constituiução, o poder que lhe vem sendo tomado pela ditadura da toga, em conluio com a ação orquestrada de uma banda podre e fétida, ainda não expurgada, do parlamento?

Antigamente, juiz se manifestava nos autos. Hoje, pelo visto, serve-se de moleques de recado. E dos caros: quanto custará um espaço na Fraude de São Paulo, para esse tipo de veiculação? Grandes jornais transformaram suas redações em verdadeiros bordéis, onde as putas estão disponíveis para atender a todo e qualquer desejo de quem pague mais, ou saiba negociar com certo jeito.

Será que o Ricardão foi 'sorteado' pelo sistema de informática do STF, para ser a bola da vez, nas incessantes investidas contra o Presidente? Ou será que os ataques ao chefe da nação são feitos mesmo 'de ofício', segundo as novas normas internas do tribunal?

O pavor de uma iminente insurreição popular paira sobre as cabeças coroadas do Legislativo e do Judiciário. Tanto que notícias veiculadas na internet dão conta de que vários iluministros supremos estariam com viagens marcadas para a Europa, com o intuito oficial de 'aproveitar o feriado prolongado', que se faz com o dia 7 de setembro caindo na terça-feira. Seria uma espécie de autoexílio preventivo, açulado pelo instinto de sobrevivência?

Fato é que o Sete de Setembro será grande. Nem as ameaças de arruaça das gangues petistas, nem os mandados de busca e apreensão que Alexandre, O Glande, possa conseguir expedir, nada freará a marcha do povo brasileiro pela Liberdade que deseja e à qual tem pleno direito. Toda a força do lado do Bem está com os verdadeiros patriotas e a Proteção Divina haverá de iluminar e proteger os caminhos daqueles que defendem o Brasil e querem torná-lo um país próspero, pacífico e digno para com seus filhos.

No dia 7, a gente se vê nas ruas! Só mais nove dias!

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Bora em frente!

Na história política do país, consagrou-se um dito popular: Agosto, mês do desgosto. A frase vem em função de dois eventos que remontam os últimos 70 anos. O primeiro deles é o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, em meio a um 'mar de lama' - epígrafe sob a qual a imprensa registrava os descaminhos do poder misturados à tentativa de assassinato de Carlos Lacerda, ocorrida 19 dias antes. O outro é a renúncia inesperada de Jânio Quadros, exatamente sete anos e um dia depois da morte de Getúlio, em 25 de agosto de 1961 (Dia do Soldado), quando estava a uma semana de completar sete meses de governo, como presidente eleito com a maior votação já registrada à época.

Nesta segunda-feira, 2 de agosto de 2021, o desgosto - ao menos politicamente falando - inaugurou o mês, com contornos sombrios e um indisfarçável toque de indecência. No dia seguinte às manifestações da população brasileira, que brada por um Brasil levado a sério por seus homens públicos, nossas excelências excelentíssimas resolveram elevar o tom do debate, descendo mais alguns degraus rumo ao poço moral.

A expedição de notícia-crime contra o Presidente da República, resultado de conluio entre o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, em virtude da manifestação do chefe do Executivo na qual ele expõe a sua preocupação com a fragilidade da segurança da votação, é daquelas atitudes absolutamente repugnantes. Numa verdadeira ação entre amigos, ministros das duas cortes reuniram-se para... A perda absoluta da compostura. Se é que restava alguma, pelos suntuosos corredores e gabinetes dos valhacoutos onde militam. Jamais o Judiciário desceu tão baixo, chafurdando com tamanha desenvoltura e singular intimidade com a lama.

As tramoias contra a democracia vêm sendo urdidas, com cada vez mais intensidade, nas alcovas dos magistrados. Sem qualquer constrangimento e com a simpatia de setores do Legislativo e o apoio maciço do 'quarto poder', a grande imprensa, que parece vir se nutrindo de forças e, quem sabe, também de recursos (estes de fonte duvidosa), para seguir na tarefa que lhe cabe nesse ardil: atacar sistemática e diuturnamente a figura de Jair Bolsonaro. Jornalistas amestrados e editores doutrinados, assessorados por especialistas de toda ordem, se incumbem de tornar qualquer manhã de sol numa noite de tempestade, contrariando a meteorologia e a cadência do tempo, desde que seu esforço renda o convencimento de uma massa de manobra que propague os mantras da moda, o mais atual deles 'fora Bozo genocida'. Do pão e da mortadela cuidam o PT e suas siglas de aluguel, que incluem até a Ordem dos Abestados do Brasil.

Aliás, sobrou até para a imprensa. Para a imprensa séria, entenda-se bem: a CPI do CirCovid resolveu pedir, sem qualquer razão de ser, a quebra do sigilo bancário dos portais de comunicação de empresas simpatizantes, não de Bolsonaro, mas da verdade dos fatos e da integridade do ofício de jornalista. Ante o absurdo da medida e a reação dos grupos empresariais, o relator se apressou em identificar 'um equívoco' na decisão. E faça-se de conta que não aconteceu.

Quem são os verdadeiros detratores da democracia, cerceadores da liberdade de expressão, corruptores da lisura com a coisa pública, temerosos da transparência nas atitudes e desrespeitosos com a vontade popular? Quem se insurge contra o cidadão, pervertendo a retórica para que pareça o contrário? Quem e por que está agindo contra o Brasil e os brasileiros? A quem interessa que façam isso? Quanto se paga pelo trabalho de fazê-lo?

Os tempos estão difíceis, exigindo transformações.

O Brasil não é só um país grande: está provando, mais do que nunca, ser também um grande país. (A ordem faz diferença; até na frase.) Porque somente um povo que tem amor pelo seu chão tem a coragem de enfrentar um desafio dessa ordem. O desafio de repor a ordem na casa, expurgando tudo e todos que se façam necessários, para lograr o resgate do país.

Pois que esse grande expurgo venha! Estamos prontos para cerrar fileiras e enfrentar a luta!

Afinal, não é em Agosto que se comemora o Dia do Soldado?