P Á G I N A S

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A grande famiglia parlamentar brasileira

  
Para fechar 2011 com chave de ouro.


Com o beneplácito do Supremo Tribunal Federal, corte que tem sido motivo de perplexidade e vergonha no Brasil dos últimos nove anos, assumiu uma cadeira no senado (permitam-me o merecedor minúsculo) o paraense Jader Barbalho. O novo senador havia sido impedido de tomar posse em fevereiro deste ano por força da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010), que, contudo, o STF declarou inconstitucional e, portanto, inaplicável aos eleitos no pleito de 2010 - empossados em 2011.

Prevaleceu a tese de que a aplicação dessa lei a políticos que já estavam em campanha eleitoral naquele ano não deveria valer. Um achincalhe ao princípio constitucional da Moralidade, cuja essência está na proteção de uma ética pública e que não temos, de fato, visto ser prezado, em tempos de lulo-dilmo-petismo.

A foto, da edição deste 28 de dezembro de O Globo, com o elemento em questão, Marta Suplicy (vice-presidente da casa parlamentar) e Romero Jucá (líder do governo), bem que poderia ter sido extraída de um dos álbuns de família de Al Capone. E, até por isso, fala por si.


Boas Noites!
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Menos um

  
Apenas referenciando a postagem de 26 de agosto. Menos um fator de desequilíbrio no planeta.

E que Deus sempre nos proteja.


Boas Tardes!
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Diga-me com quem andas...

  
Para jamais esquecer.


Apenas uma contrubuição à memória (do brasileiro, que não é lá muito boa) e à História (que não há censura que altere), de registros indeléveis da nossa política externa nos abomináveis anos de petismo.


Dois 'bons moços', bons amigos e fiéis companheiros, que compartilham os mesmos valores e crenças políticas.


Momentos de que a esquerda brasileira, tão anacrônica quanto presunçosa, deveria se envergonhar.

Rio Branco, acalma tua ira e olha por nós, onde estiver.

Fotos do território livre da internet.


Boas Noites!
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Anarquia

  
De novo, a censura.

Celso Amorim, o irrelevante ministro que assumiu a Defesa com a fritura de Nélson Jobim, 'recomendou' aos militares da ativa que se abstivessem de comparecer à missa mandada celebrar, nesta quarta-feira (24), pela alma de militares e civis que padeceram entre 1964 e 1974, durante o período de exceção originado pela sanha da esquerda brasileira de então.

Soa a censura. Difícil imaginar - e, pior ainda, aceitar - que essa gente inflija impunemente tamanha sujeição às nossas Forças Armadas, das poucas instituições do país que merecem apreço e respeito.

Democracia tem limites. E parece ser preciso impô-los, com um pouco mais de rigor, àqueles que os desconhecem.


Boas Tardes!
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Menu requentado

  
E fritaram o Jobim. O Nélson, que ousou levantar o tom. Que deixou-se fritar, naturalmente, ao fazer os comentários (impertinentemente pertinentes, diga-se de passagem) quanto às suas colegas de ministério.

Até que o episódio está sendo de alguma utilidade para o Planalto: desvia temporariamente o foco dos escândalos - perdi a conta de quantos são - de corrupção no governo. Mas isso não demora. Ainda assim, é oportuno para a situação que se vá cozinhando um pouco mais a mídia.

E, com tantas exonerações, ainda deve haver, entre os grandes comensais da capital definitivamente federal, gente preocupada refletindo que a sua batata já esteja assando.

Boas Tardes!

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Afinal de contas: o que é mesmo censura?

  
O Partido dos Trabalhadores tem-se valido da imprensa - que bem se presta ao papel - para alardear o voto dado pelo ministro da Defesa, Nélson Jobim, ao candidato José Serra, oponente de Dilma Rousseff na disputa pela presidência da República, nas eleições do ano passado. Até que o PT modifique a atual legislação e, mesmo, a Constituição Federal, o sufrágio é sagrado. E secreto. Cada um tem a prerrogativa de votar em quem desejar, vedadas por força de lei quaisquer formas de pressão ou intimidação em contrário.

Esse tipo de divulgação terrorista chama-se patrulhamento ideológico. É um tipo de censura, algo condenável que os petistas sabem fazer com absoluta maestria, principalmente através do expediente do constrangimento, quase sempre acompanhado de algum tipo de chantagem.

O mais grave é que vem do partido do governo central essa postura. Talvez com a intenção de esquentar o óleo e aguardar apenas o ponto de fulgor, para fritar o ministro. Outra prática daninha bastante usual, entre muitas, do petismo.

A frágil democracia brasileira, cujo ressurgimento, há cerca de 30 anos, possibilitou, vale lembrar, a ascensão do PT ao poder, corre sério perigo, quando se tenta coagir o voto dos cidadãos. 'Nunca na história desse país', nem na época dos militares (a esquerda tem verdadeiros orgasmos em chamar esse período de 'ditadura'), se adotou tamanho cabresto sobre os eleitores. Um autêntico 'bullying' político, para desfilar um termo da moda.

É censura, mesmo. A cortina de fumaça do momento, aliás, é usar esse verbete para classificar a bem-vinda iniciativa de proibir-se a veiculação do 'filme' sérvio de subtítulo 'Terror sem limites'. Hoje (2), membros da classe cinematográfica devem se reunir na Fundição Progresso para tentar derrubar a proibição. A produção, violenta e de mau gosto, de acordo com as sinopses e comentários que têm varrido o noticiário dos últimos 15 dias, nada acrescenta à construção das pessoas, servindo apenas para gerar polêmica, discussões academicistas parvas e, quem sabe, render algum cascalho ao pervertido que a concebeu. Que interesse podem ter aqueles que defendem a exibição disso, travestindo a coisa de 'arte' e evocando a ideia de censura para uma atitude que é, de fato, um grito em defesa dos valores morais e éticos da nossa sociedade?

Grupos organizados estão indo para a rua deificar drogas e comportamentos licenciosos, em nome de uma tal 'liberdade', que parece não conhecerem. A corrupção campeia no Planalto, de uma forma acintosa ao extremo, sem que haja reação plena da sociedade. Pior: contando com a providencial omissão de entidades que, um dia, já se autoproclamaram defensoras dos melhores princípios, e que hoje se calam, sabe Deus por que (talvez nem Ele), diante do que fazem questão de não ver: a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Onde foram parar o fôlego dos caras-pintadas e a consciência profissional da luta sem receio pelo primado da Justiça, pelo cumprimento da Constituição e pelo respeito à Lei?

Estariam certos setores da sociedade se impondo uma espécie de autocensura, em virtude de razões que vão do medo ao interesse escuso, passando pelo patrocínio? Qual o preço do silêncio?

Nossos valores estão, definitivamente, de cabeça para baixo.

A propósito: será que, em meio a tanta patrulha, corro eu o risco de ser censurado pelo que manifesto aqui?


Boas Tardes!

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Maconh'eu ia dizendo...

  
Exatamente no momento em que as autoridades de Saúde Pública e de Segurança Pública empreendem uma cruzada contra o flagelo e a devastação provocados pela difusão do consumo de crack país afora, nossa corte suprema decide, unanimemente, neste histórico e fatídico 15 de junho de 2011, que pode-se ir para a rua cantar odes à maconha e vociferar por sua legalização. O Supremo Tribunal Federal entendeu que proibir a marcha da maconha (já tratada com iniciais maiúsculas pela imprensa) seria algo atentatório contra a liberdade de expressão. Proferiu, ainda, que não se trata de apologia ao uso de drogas e que o tribunal optou pela liberação das manifestações, em sentido amplo, defendendo que haja restrição da interferência do Estado em movimentos populares. Foram oito votos a favor e três omissões, digo, abstenções.

Ou seja: liberou geral!

Afinal, que outra utilidade teria a tal marcha, senão tentar convencer a todos de que a maconha é inofensiva e que seu consumo deve ser liberado? Não para uso medicinal, que é defensável e eu apoio; decerto, não é para isso que essa gente está tão empenhada. Querem, de fato, é abrir o consumo 'social', igual ao do cigarro que, curiosamente, o mundo inteiro vem condenando e banindo.

O primeiro passo já foi dado: o supra-sumo do Judiciário brasileiro acaba de ungir, com as bênçãos de suas togas negras como as trevas, os simpatizantes da liberalização das drogas. Aqueles que se defendem (ou se escondem) usando do contraponto do argumento de que álcool e tabaco também são drogas, contudo, toleráveis. E que liberar venda e consumo inibiria o poder dos traficantes, fazendo com que a criminalidade - muito apoiada na existência do tráfico - diminua.

Parecem-me desculpas esfarrapadas de quem tem interesse na coisa. E a quem interessa a liberação das drogas, afinal? À família? À sociedade? Ao Estado? Evidentemente que não. Só consigo imaginar dois nichos de interessados: viciados e traficantes. Absolutamente óbvio. Viciados se tornariam 'consumidores', a quem poderiam ser estendidos, inclusive, os direitos previstos na Lei Federal 8.078 de 1990 - o Código de Defesa do Consumidor. Já imaginaram reclamações, nos Juizados de Pequenas Causas, de adictos ludibriados na qualidade da marijuana adquirida nas boas casas do ramo, especializadas em artigos 'zen'?

Traficantes, por sua vez, passariam à condição de 'revendedores autorizados', com direito a se inscreverem no SIMPLES (sistema de tratamento tributário diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte) e a gozarem dos devidos incentivos fiscais e benesses de instituições filantrópicas, já que fará parte de seu 'trabalho' proporcionar aos seus 'clientes' elevados índices de satisfação. (Com qualquer coisa, desde que o fumacê role.)

Ninguém, lá em Brasília, a terra onde pensar faz mal à saúde e ao Brasil, levou em consideração a gravidade desse comportamento permissivo em relação aos entorpecentes. Por exemplo, o fato comprovado de que todos os viciados em drogas pesadas começaram carreira (o trocadilho é inevitável) puxando um inocente baseado, para relaxar. Mas isso é apenas detalhe, em mais esse espetáculo que o STF oferece ao distinto público, depois do menosprezo à profissão de Jornalista e da postura verdadeiramente indecente diante do caso do criminoso Cesare Battisti. 

Quando começam a partir do Judiciário manifestações nocivas à sociedade, já se está a poucos passos do fim do mundo. Aí, só bebendo.

E, com licença, que eu vou tomar um antiemético.


Boas Noites! (Dentro do possível...)

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Coisa de louco!

 
Esta noite, eu tive um pesadelo. Na minha alucinação, soltávamos o subversivo italiano Cesare Battisti e prendíamos Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, chamando-os de vândalos. Pesadelos assim me têm sido recorrentes, apesar do que eu reluto em acatar a assistência de algum médico especializado. Tive até algumas alucinações, nas quais um alucinado xingava médicos de vagabundos, do alto de sua autoridade de governante.

Por exemplo: já 'pesadelei' (se eu já 'sonhei' algumas vezes, por que não 'pesadelar'?) que o judiciário legislava, ditando que Jornalismo era profissão para cujo exercício não se precisava de diploma universitário: bastava o pendor para a escrita. Mais recentemente, a coisa foi com dinheiro: um obscuro senhor fazia palestras e ganhava quase meio milhão de reais por uma singela preleção. Um outro dava consultorias e multiplicava sua fortuna por 20 em 48 meses.

Tive a sensação de ver fantasmas genuínos voltarem à vida, por conta de seu retorno à atividade parlamentar, promovido pelo voto do povo. Um deles até recebeu uma condecoração das mãos de um engalanado ministro, que vestia uma farda camuflada que mal comportava o próprio ego, inflado.

Não sei se paro de tomar alucinógenos, ou deixo de ler o noticiário político.


Bons Dias!
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