P Á G I N A S

domingo, 29 de agosto de 2021

O pavor que desassossega os poderosos

O país vive, às vésperas do Dia da Pátria, um momento político delicado, com tensão máxima no relacionamento entre os Poderes. Dias difíceis, bem diferentes do tempo em que o dinheiro circulava lindo, leve e solto, escamoteado em malas e cuecas, por entre os amigos do rei, e esses Poderes, eram 'independentes e harmônicos', conforme reza a Carta Magna.

Desmandos e arroubos, de membros do Congresso Nacional e ministros do Supremo Tribunal Federal, têm ocorrido com cada vez mais frequência. A mesma frequência com que o mandatário do país vem sendo cerceado em sua função constitucional de conduzir o Brasil, atribuição legítima que lhe foi dada pela maioria dos cidadãos brasileiros. Ao mesmo tempo, o clamor popular cresce, sinalizando que o povo está cansado do circo parlamentar, que avilta a verdade e contradiz o bom senso, tanto quanto da conspurcação de sua corte suprema, cujo espírito de corpo criou uma máfia sem precedentes no Judiciário do país. O cidadão de bem quer Ordem, Progresso e o fim da indecência que toma conta de dois dos Três Poderes que alicerçam a República brasileira.

Pois a pouco mais de uma semana da Festa da Independência, para a qual se espera um vultuoso contingente de patriotas nas ruas, um dos ministros da corte suprema decide travestir-se de articulista de pasquim comunista, para ameaçar o Presidente da República! Por que, em vez de recorrer a um jornal, nossa excelência excelentíssima não dirigiu a palavra, nesse mesmíssimo tom, diretamente, ao Presidente Jair Bolsonaro? Faltou coragem? Talvez, e, certamente, também compostura. Já não se consegue disfarçar mais que a corte que pede pacto pela paz é a mesma que apunhala pelas costas e trama nas alcovas.

Ricardo Lewandowski comete a leviandade de acusar Bolsonaro de pretender valer-se da condição de comandante-em-chefe das Forças Armadas para dar um golpe de estado. Mas para que seria isso, caro 'polaco'? Para tomar um poder que já é seu por direito? Ou será, na realidade, que o que se pretende seja exatamente um reequilíbrio de forças, por meio de ajustes de freios e contrapesos, para que seja restituído ao Executivo, nos termos da Constituiução, o poder que lhe vem sendo tomado pela ditadura da toga, em conluio com a ação orquestrada de uma banda podre e fétida, ainda não expurgada, do parlamento?

Antigamente, juiz se manifestava nos autos. Hoje, pelo visto, serve-se de moleques de recado. E dos caros: quanto custará um espaço na Fraude de São Paulo, para esse tipo de veiculação? Grandes jornais transformaram suas redações em verdadeiros bordéis, onde as putas estão disponíveis para atender a todo e qualquer desejo de quem pague mais, ou saiba negociar com certo jeito.

Será que o Ricardão foi 'sorteado' pelo sistema de informática do STF, para ser a bola da vez, nas incessantes investidas contra o Presidente? Ou será que os ataques ao chefe da nação são feitos mesmo 'de ofício', segundo as novas normas internas do tribunal?

O pavor de uma iminente insurreição popular paira sobre as cabeças coroadas do Legislativo e do Judiciário. Tanto que notícias veiculadas na internet dão conta de que vários iluministros supremos estariam com viagens marcadas para a Europa, com o intuito oficial de 'aproveitar o feriado prolongado', que se faz com o dia 7 de setembro caindo na terça-feira. Seria uma espécie de autoexílio preventivo, açulado pelo instinto de sobrevivência?

Fato é que o Sete de Setembro será grande. Nem as ameaças de arruaça das gangues petistas, nem os mandados de busca e apreensão que Alexandre, O Glande, possa conseguir expedir, nada freará a marcha do povo brasileiro pela Liberdade que deseja e à qual tem pleno direito. Toda a força do lado do Bem está com os verdadeiros patriotas e a Proteção Divina haverá de iluminar e proteger os caminhos daqueles que defendem o Brasil e querem torná-lo um país próspero, pacífico e digno para com seus filhos.

No dia 7, a gente se vê nas ruas! Só mais nove dias!

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Bora em frente!

Na história política do país, consagrou-se um dito popular: Agosto, mês do desgosto. A frase vem em função de dois eventos que remontam os últimos 70 anos. O primeiro deles é o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, em meio a um 'mar de lama' - epígrafe sob a qual a imprensa registrava os descaminhos do poder misturados à tentativa de assassinato de Carlos Lacerda, ocorrida 19 dias antes. O outro é a renúncia inesperada de Jânio Quadros, exatamente sete anos e um dia depois da morte de Getúlio, em 25 de agosto de 1961 (Dia do Soldado), quando estava a uma semana de completar sete meses de governo, como presidente eleito com a maior votação já registrada à época.

Nesta segunda-feira, 2 de agosto de 2021, o desgosto - ao menos politicamente falando - inaugurou o mês, com contornos sombrios e um indisfarçável toque de indecência. No dia seguinte às manifestações da população brasileira, que brada por um Brasil levado a sério por seus homens públicos, nossas excelências excelentíssimas resolveram elevar o tom do debate, descendo mais alguns degraus rumo ao poço moral.

A expedição de notícia-crime contra o Presidente da República, resultado de conluio entre o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, em virtude da manifestação do chefe do Executivo na qual ele expõe a sua preocupação com a fragilidade da segurança da votação, é daquelas atitudes absolutamente repugnantes. Numa verdadeira ação entre amigos, ministros das duas cortes reuniram-se para... A perda absoluta da compostura. Se é que restava alguma, pelos suntuosos corredores e gabinetes dos valhacoutos onde militam. Jamais o Judiciário desceu tão baixo, chafurdando com tamanha desenvoltura e singular intimidade com a lama.

As tramoias contra a democracia vêm sendo urdidas, com cada vez mais intensidade, nas alcovas dos magistrados. Sem qualquer constrangimento e com a simpatia de setores do Legislativo e o apoio maciço do 'quarto poder', a grande imprensa, que parece vir se nutrindo de forças e, quem sabe, também de recursos (estes de fonte duvidosa), para seguir na tarefa que lhe cabe nesse ardil: atacar sistemática e diuturnamente a figura de Jair Bolsonaro. Jornalistas amestrados e editores doutrinados, assessorados por especialistas de toda ordem, se incumbem de tornar qualquer manhã de sol numa noite de tempestade, contrariando a meteorologia e a cadência do tempo, desde que seu esforço renda o convencimento de uma massa de manobra que propague os mantras da moda, o mais atual deles 'fora Bozo genocida'. Do pão e da mortadela cuidam o PT e suas siglas de aluguel, que incluem até a Ordem dos Abestados do Brasil.

Aliás, sobrou até para a imprensa. Para a imprensa séria, entenda-se bem: a CPI do CirCovid resolveu pedir, sem qualquer razão de ser, a quebra do sigilo bancário dos portais de comunicação de empresas simpatizantes, não de Bolsonaro, mas da verdade dos fatos e da integridade do ofício de jornalista. Ante o absurdo da medida e a reação dos grupos empresariais, o relator se apressou em identificar 'um equívoco' na decisão. E faça-se de conta que não aconteceu.

Quem são os verdadeiros detratores da democracia, cerceadores da liberdade de expressão, corruptores da lisura com a coisa pública, temerosos da transparência nas atitudes e desrespeitosos com a vontade popular? Quem se insurge contra o cidadão, pervertendo a retórica para que pareça o contrário? Quem e por que está agindo contra o Brasil e os brasileiros? A quem interessa que façam isso? Quanto se paga pelo trabalho de fazê-lo?

Os tempos estão difíceis, exigindo transformações.

O Brasil não é só um país grande: está provando, mais do que nunca, ser também um grande país. (A ordem faz diferença; até na frase.) Porque somente um povo que tem amor pelo seu chão tem a coragem de enfrentar um desafio dessa ordem. O desafio de repor a ordem na casa, expurgando tudo e todos que se façam necessários, para lograr o resgate do país.

Pois que esse grande expurgo venha! Estamos prontos para cerrar fileiras e enfrentar a luta!

Afinal, não é em Agosto que se comemora o Dia do Soldado?