P Á G I N A S

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Dia do Patriota

Hoje, completou um ano a implantação do campo de concentração de Brasiliauschwitz, sob a mão de ferro dos onipotentes homens de preto, em conluio com o Terceiro Reich (também 'reino', em alemão) Petista. Com o indisfarçável patrocínio da mídia corrompida, nossa extrema imprensa venal, e o auxílio luxuoso dos traidores pertencentes à única instituição com a qual os brasileiros podiam contar para defender sua pátria e suas vidas - porque sempre se disse defensora dessas causas.

Pois é: sob o mando de um tribunal ensandecido, sem freios nem contrapesos, o 'braço forte' bateu duro nos 'terroristas' fortemente armados com a Bandeira Nacional e a Bíblia; e a mão que se dizia amiga foi covarde e desonesta, ao guiá-los, sem remorso, para o cadafalso.

Mais de mil presos, alguns deles mortos pela omissão (e pelo espírito vingativo) dos ordenadores de seu cativeiro. Sem a observância do devido processo legal, sem direito à ampla defesa. Sem justiça.

Sem vergonha.

E, então, a esquerda, os verdadeiros detratores da democracia, encenaram atos para lembrar os acontecimentos de um ano atrás, misturando fatos (a sanha de arruaceiros a soldo do PT, promovendo o quebra-quebra sob a orientação do partido e a conivência das forças de segurança que deveriam proteger os bens públicos) com falsas narrativas (a de que os Patriotas, que fizeram vigília por todo o Brasil pedindo eleições limpas, foram os responsáveis por todo o vandalismo acontecido).

Nunca se cuspiu tanto na cara da democracia como se tem feito nesses últimos dias. A vassalagem dos meliantes de redação tratou de providenciar uma 'entrevista' com Alexandre, o Glande, para que ele pudesse expor, pelos canais oficiais do governo (os do Grupo Grobo, naturalmente), os planos do Cebolinha, do Cascão e da dupla Pink e Cérebro, para fazer dodói no sumo ditador tupiniquim. Na sua ladainha vitimista, até uma forca teria sido inventada, numa conversa de WhatsApp, no meio da Esplanada ou no aeroporto de Roma, para pendurá-lo pelos cabelos! Valha-nos Deus, Nossa Senhora!

A primeira-ministra, ou segunda-dama, por sua vez, arregimentou um punhado daqueles artistas que valem ouro (e cobram por grama) para gravarem um vídeo - que extremamente original! - em que repetiam à exaustão e de modo sacrílego, uma 'democracia' típica de quem está inconvicto do que fala. E tome dinheiro público, vertido para mais profanação.

Sinceramente, não sei por que não aproveitaram a data para dar posse ao novo sinistro do Supremo. Teria sido falta de tempo de fazer prova de carga na estrutura do prédio, para ver se as lajes suportam o novo ocupante? Talvez elas - e somente elas - suportem, ora. Fato é que o comunista-graças-a-Deus está para chegar e ser um peso adicional na estratégia de esmagamento dos opositores da ditadura.

Que ditadura? Peça a Tico e Teco, os neurônios camaradas, que lhe deem uma dica.

domingo, 26 de novembro de 2023

Marimbondos em fúria

O Estado Democrático de Direito, no Brasil foi impiedosamente estuprado, pela mais alta corte do país. E a revelação foi feita, na cara limpa, pelos próprios estupradores, sem medo de reprimenda! Mordida com a votação do Senado Federal, a favor do fim da farra das decisões monocráticas dos todo-poderosos do SFT, a corte se rasgou em autêntica fúria uterina e decidiu partir para o ataque, contra o parlamento e até o próprio Executivo, soltando a língua sem o menor pudor e entregando o esquema da lua de mel que, até então, vigia na tal harmonia entre os poderes da República.

O lembrete dos homens da capa preta, a quem quisesse ouvir, foi claríssimo: Lula só é presidente graças ao empenho do Supremo para que isso pudesse acontecer. E haja empenho! Coisa que todo mundo já sabe, mas os canhotas não têm capacidade intelectual nem moral de perceber e os isentões - aqueles que não votam nem saem de cima - fingem que é algo que não lhes diz respeito ou não os atinge. Afinal, para esses dois contingentes de néscios, 'o importante é que tiramos o Bozo, que fala palavrão'.

Primeiramente, gênese da atual desgraça brasileira, houve a descondenação, a dádiva de Fachin, graças ao expediente da canetada monocrática que comprometeu todo um processo por 'erro de CEP', ou seja, pela pretensa incompetência do juízo de Curitiba de tocá-lo adiante. Toda uma investigação, de milhares de páginas, respaldada por inúmeras provas, delações, confissões e incríveis devoluções de vultosas quantias roubadas do erário, jogada no lixo pelo ato voluntarioso de um único ser, supremo, que assim achou de tratar o assunto.

E olha que o Cristiano Zanin, premiado por Lula com uma vaga na corte, cansou-se de, na época em que era causídico do descondenado, reclamar do Supremo que o foro de Curitiba não era o indicado, sendo seu apelo neste sentido seguidamente rejeitado. De repente, após diversas tentativas, sabe-se lá por que, o argumento vingou. Por mera casualidade, bem a tempo e no timing certinho de fazer com que o processo sofresse a reviravolta salvadora.

Com a canetada de Fachin, veio então a devolução dos direitos políticos ao ex-presidiário, habilitando-o ao status de candidato e de homem solto (não livre), propenso, inclusive, a um casamento, como convém a um postulante à presidência. Nesse ponto, a militância de redação entrou em campo, junto com os institutos de 'pesquisas', dando ao ungido os píncaros da preferência dos eleitores. Que, curiosamente, não eram vistos nas ruas nem nos eventos de acesso controlado aos quais o descondenado comparecia, cercado da sua claque. Mas existiam... Ao menos nos computadores dos fazedores de enquete.

E, fechando o cerco e o circo, a cereja do bolo: a armação ilimitada das eleições, num conluio sem precedentes para, ao mesmo tempo, minar a campanha de Jair Bolsonaro com toda sorte de mentiras e constrangimentos e, o mais importante, turbinar as urnas eletrônicas com os votos saídos do imaginário da esquerda e, claro, do código-fonte, ao qual nem a Deus foi dado acesso. (Ao contrário, parece que aos emissários do concorrente Dele, acesso irrestrito teria sido concedido.)

Agora, após a aprovação do Senado, a pressão segue em altíssimo grau e deve se exercer sobre a Câmara dos Deputados. Na esteira desta iniciativa de controle sobre os abusos da suprema corte, deve vir também a limitação do tempo de mandato dos ministros do STF em quinze anos. Hoje, o cargo é vitalício e um jovem escolhido para exercê-lo pode chegar a ficar três décadas no tribunal, considerando a aposentadoria compulsória aos longínquos 75 anos.

Assim, está nas mãos do Senado Federal a chance de corrigir duas perigosas distorções do modus operandi do Supremo: a possibilidade de apenas um magistrado, sozinho, um ser não escolhido pelo povo, invalidar a decisão expressa por 594 parlamentares eleitos pela vontade popular (81 senadores e 513 deputados federais); e o surgimento de vícios de atuação, em meio a um grupo que não se recompõe e, pior do que isso, tende a consolidar uma influência cada vez mais perniciosa ao funcionamento de um Poder Judiciário cujos ares não se renovam.

Com toda essa efervescência, o STF é, hoje, uma panela sob pressão, prestes a explodir.

A primeira necessária correção de rumo já foi deflagrada. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, ao dar andamento à PEC que contém o ímpeto do STF em usurpar atos do parlamento, fez a coisa certa, embora, especula-se, pelo motivo errado. O estímulo à 'afronta' ao Supremo, na forma como os ministros estão entendendo o ato, seria a desconsideração do nome do senador, por Lula, como candidato à vaga deixada por Rosa Weber na corte. Sem figurar entre os preferiti e com pouca chance de se reeleger ao Senado em 2026, Pacheco considerou ser o momento de deixar de bancar o bicho-preguiça (com quem mantém uma certa proximidade fisionômica) e partir para o confronto que os brasileiros aguardam há tempos.

Esta é a tal 'traição rasteira' que o jornaZismo denunciou à nação: estão mexendo com quem não se deve mexer. Puseram o cara no palácio e isso tem um preço (que não deve ser barato). Se atacarem os que concederam essa benesse, a fatura será cobrada, com todos os acréscimos que couberem. Assim mostram as bravatas e os chiliques que vêm surgindo, aqui e acolá, da parte dos homens de toga. O decano Gilmar Mendes, de timbre vocal cada vez mais grave, se arvora em porta-voz e fala, aparentemente e de forma ameaçadora, por todos os demais.

Embora plenos de poder, as supremas criaturas foram retiradas de sua zona de conforto. Os supremos nervos estão à flor da pele. E o ativismo político, que é tipificado como crime pela Constituição que eles juraram defender, continua sendo o exercício mais frequente dos encastelados do suntuoso palácio do lado sul da Esplanada.

São Paulo foi às ruas hoje, contra os abusos dessa gente. Mais brasileiros haverão de se insurgir contra o vilipêndio da verdadeira democracia. E os castelos agonizarão e ruirão, até a vitória do Brasil sobre os seus detratores.

Que Deus esteja conosco!

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Evitar o ardil é indispensável

Muito se tem publicado nas redes sociais, com mensagens e imagens achincalhando as Forças Armadas de forma contundente, pela postura diante do que vem acontecendo desde outubro do ano passado e, em especial, depois dos episódios de janeiro último. A omissão flagrante diante da realidade, deixando prevalecer uma discutível disciplina sobre o chamamento à razão, faz com que haja a percepção de que eles mereçam o tratamento hostil dispensado.

Ocorre que esse desprezo é tudo o que a esquerda quer. Pior: são os próprios conservadores que estão ajudando a promover esse desmonte institucional, ressentidos, não sem razão, pela infausta inação dos Militares diante do pedido de socorro de um povo revoltado com a iniquidade perpetrada contra a nossa ordem democrática. Contudo, a desmoralização das FFAA, única instituição capaz de restabelecer a ordem do país, dada a sua formação e considerados os valores pelos quais se pauta, é de grande serventia para os canhotas.

Somos mais inteligentes do que isso! É uma armadilha na qual podemos e devemos evitar cair. Um ardil preparado por gente que vive de desonestidade. Apesar das circunstâncias adversas, estamos falando de uma instituição que possui brasileiros extremamente capazes e ciosos de sua responsabilidade. Ainda que essa responsabilidade inclua conceder a Ordem do Mérito Naval ao 'Capitão Cueca', o deputado cearense José Guimarães, do PT.

A honraria, a propósito, a segunda maior da Marinha, prestigia membros da Força e cidadãos em geral que prestaram importantes serviços ao país ou se destacaram em sua área de atuação. Camilo Santana, ministro da Educação, também foi agraciado, na ocasião. Por que razão, claro, se desconhece.

Estamos vivendo tempos difíceis, com supressão de direitos e justificação de abusos, como forma de calar quem se oponha aos desmandos dos atuais donos - não necessariamente conquistadores - do poder. Gente que decide quem deve e quem não deve existir em seu universo particular. Pessoas abjetas cujas almas já foram, há muito, vendidas ao diabo em troca de poder.

Não de pode dormir no ponto. Mas se pode evitar um pesadelo que não acabe. Acordar para certas coisas é o que nos previne males, de modo a impedir que durem para sempre. Convém mexer-se.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Bordel em efervescência

Mal saiu da suprema corte, um mês antes da hora, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, sem observância da quarentena que a lei estipula para quem deixa o serviço público detendo informações privilegiadas, já está militando no conglomerado dos irmãos Wesley safadinho e Joesley safadão. Conglomerado esse que, por sinal, andou envolvido em imbróglios jurídicos que circularam pela antiga casa do Seu Ricardo.

Lewandowski foi contratado como consultor, intermediando um litígio de R$ 15 bilhões da JBS com a Paper Excellence Papel e Celulose, na disputa pelo controle da Eldorado Brasil. A empresa indonésia já tem, como contratados para a mesma causa, Michel Temer e João Dória. Briga de cachorro grande, visivelmente repleta de tráfico de influência.

A contratação do ex-todo-poderoso ocorreu menos de uma semana após a sua aposentadoria, o que revela que as tratativas certamente já estavam em andamento bem antes da consumação da expulsória. E esperar mais não convinha.

A prostituição no Brasil não é ilegal. O que é tipificado como crime é o lenocínio, isto é, a exploração da prostituição - conforme o artigo 227 do Código Penal. Mas a cara de pau, nesse nível, deveria ser criminalizada. Neste caso, a gente faz a nítida leitura de uma puta com vasta bagagem de dados sensíveis se vendendo a um proxeneta empresarial. Que já esteve metido em rolos jurídicos nos quais seu contratado estava do outro lado, no tribunal.

Não dá para imaginar que a meretriz vá satisfazer os desejos do pagante apenas no que se refere a este caso. Ela deve ter muito mais a oferecer, na intimidade das alcovas da vida. Para a infelicidade do Brasil. Afinal, a fila sempre anda e clientes sempre há.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Começando com o pé esquerdo. E não somente ele

Neste domingo, completou uma semana a instalação do campo de concentração de Brasília, onde foram aprisionados os cidadãos de bem que haviam sido atraídos para a arapuca esquerdista, montada na Esplanada dos Ministérios no último dia 8. Parece que, a menos de uma menção en passant num editorial do Estadão, a extrema imprensa segue, como regra, fingindo demência a respeito da detenção arbitrária. Ou endossando o discurso oficial petista, de que eram todos terroristas perigosíssimos, altamente treinados, dispostos a abalar (literalmente) as instalações físicas dos Poderes da República.

Pelo visto, a menina revistada com detetor de metais pela força policial e o bebê dormindo placidamente sobre a Bandeira do Brasil, que, naquele momento, deveria ser o seu berço esplêndido, imagens que ganharam o mundo para denunciar o autoritarismo vigente no país, devem ser os espécimes que melhor representam esse grupo tão temido pelas autoridades.

O jornalão, a propósito, lembra que, nesses primeiros quinze dias de tropeços, desmentidos e atos de pura vingança contra a administração anterior, as entregas do novo governo têm sido as piores possíveis; e que metade desse tempo foi dedicado ao (ou desperdiçado no) assunto das invasões. De planos e projetos, nada. De sério, nada. De útil, nada. De bom... Menos ainda.

No dia do ocorrido, à tarde, Lula fez um pronunciamento em cadeia (de televisão, bem entendido), para anunciar a intervenção federal na segurança pública do Governo do Distrito Federal. Atitude respaldada de pronto pelo seu fidelíssimo escudeiro e parça, Alexandre de Moraes, que, ato contínuo, também afastou o governador reeleito do DF de suas funções por 90 dias. Um roteiro muito bem escrito, parecido sair das alucinações dos cineastas mais bem aquinhoados de criatividade.

Ao se referir à invasão dos prédios públicos, Lula usou os adjetivos de praxe contra os manifestantes, dentre os quais 'nazistas', 'fascistas' e 'stalinistas fanáticos'. Porém, quando citou especificamente o ex-primeiro ministro soviético Josef Stálin, um criminoso histórico notabilizado por valer-se de intensa perseguição política contra seus desafetos e, em especial, por ser o responsável direto por milhões de mortes durante a implantação do regime comunista, tratou de corrigir-se, dizendo que 'ele, não' e quase se desculpando pela menção. A Folha de São Paulo tratou a referência a Stálin como 'uma gafe' de Lula.

Estamos a quinze dias da assunção de um novo Congresso Nacional, bastante renovado em sua composição pela chegada de deputados e senadores afinados com os pontos de vista e ideais defendidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Esses novos tempos do parlamento prenunciam uma tentativa de reação ao desacerto e à estupefação que tomaram conta do país no primeiro dia do ano. O país está de cabeça para baixo e, não bastasse isso, cabisbaixo. Atordoado com tantas mudanças, em sua maior parte para pior.

Há um desmonte que se vem promovendo, de tudo que se refere ao governo Bolsonaro, com base da mais pueril picuinha. As sandices perpetradas pelos novos e ilegítimos detentores do poder têm ido desde a anulação de ações moralizadoras da governança pública até medidas sem fundamento, como a proposta da volta do horário de verão, algo que a própria Natureza, em sua indiscutível sapiência, vem comprovando ser desnecessário.

Como pretendente a protagonista, nesse processo destrutivo do país, o escárnio dos desmandos promovidos ou chancelados pelo supremacista Alexandre de Moraes vem se tornando rotina. Pode-se avaliar que essa sanha tenha tido origem - senão ganho força - no episódio da desaprovação errática do nome de Alexandre Ramagem para a diretoria da Polícia Federal. Que o então presidente não deveria ter acatado, por ser sua prerrogativa exclusiva a nomeação em questão. Muito se critica que Bolsonaro haja cedido à interferência indevida do Supremo, mas a realidade política era outra, na ocasião, e ele costuma saber o que faz.

Entretanto, talvez o autêntico gatilho para toda essa exacerbação que se verifica na atualidade, especialmente da parte do novo 'imperador' do Brasil (com o devido respeito aos Pedros, os verdadeiros), tenha sido, na verdade, outro: a postura pusilânime do Legislativo diante do que o STF fez com o deputado Daniel Silveira. Ao entregar a cabeça do parlamentar fluminense numa bandeja ornada com o fisiologismo típico dos nossos piores políticos, a Câmara pôs-se de quatro para a insaciável concupiscência de Moraes e lhe deu carta branca para se impor como o detentor de todo o poder possível sobre tudo e qualquer coisa que tenha acontecido, aconteça ou venha a acontecer no país.

Vivemos dias nigérrimos no Brasil. É natural que uma mistura de cegueira e amnésia, extremamente conveniente (e conivente), faça com que a grande mídia não perceba o poço em que está se metendo. A claque esquerdista que ganha a vida vendendo barato sua dignidade nas redações adora chamar os governos militares (e até o período Bolsonaro) de 'ditaduras', sem se dar conta de que, na verdade, ditadura é o que está acontecendo agora. Debaixo de seus olhos, fechados à realidade em nome de uma ideologia daninha que tende a condená-los, eles mesmos, ao silêncio.

Mas eles são tolos, coitados. Como os Patriotas de Brasília são os heróis, os reais corajosos. É de fato uma pena que certas coisas dramáticas sejam necessárias de acontecer, para nos mostrar a luz, nos prover coragem e alijar nossos inimigos do caminho.

Deus tenha misericórdia do nosso Brasil!

domingo, 26 de setembro de 2021

Wellington segue resistindo. E nós, também

A indiferença da extrema imprensa diante do drama do jornalista Wellington Macedo chega às raias do criminoso. Começa pela tentativa de diminuí-lo como profissional, chamando-o de 'blogueiro', como se blogueiros não pudessem ser sérios (há vários!) e jornalistas, desonestos (há incontáveis!). E mais até do que blogueiro: Macedo é, para eles, um 'blogueiro bolsonarista', como se a vinculação de sua imagem ao Presidente da República fosse algo reprovável.

O agravante do fazerem de conta que não o conhecem é que Wellington Macedo é um preso político, em greve de fome há 23 dias, em protesto por sua prisão ilegal, decretada por Alexandre de Moraes, a vedete mais pornográfica do lupanar instalado no extremo sul da Praça dos Três Poderes. Nem um pio da parte dos jornalistas. Nem um pio da parte dos demais ministros da suprema corte. Nem um pio da parte da OAB. Nem um pio da parte dos ativistas dos direitos humanos. Silêncio absoluto, em cumplicidade com o abuso do qual muitos dos próprios silentes poderão ser as vítimas, no futuro.

Tanto o STF quanto a grande mídia poderiam se isentar diante da eventual morte do jornalista, pela extenuação voluntária de suas próprias forças, alegando que a greve de fome é uma prerrogativa dele. Realmente é. E a cortina ideológica camufla essa cegueira conveniente com bastante eficiência. Mas uma pessoa só se vê capaz de uma atitude tão extrema quando é movida pela força do seu caráter, já que está numa situação de injustiça cabal e se imagina sem outro recurso para rechaçar a covardia contra si.

Caráter, um conceito que, por sinal, não tem frequentado as dependências dos tribunais nem as redações dos periódicos.

Essa postura 'não é comigo', que a militância jornalística vem adotando, tem me feito refletir quanto à veracidade do que se tem noticiado nos últimos tempos. Afinal, desdenhar e desprezar podem encerrar a mesma gênese ideológica de inventar e deturpar. Se Wellington Macedo 'não é jornalista', 'não está sob perigo de vida' e 'não é preso político', eu me permito pôr em xeque: será que Wladimir Herzog 'foi morto numa simulação de enforcamento'? Ou será que Stuart Angel 'foi torturado nas dependências de um quartel'?

Ah, mas a Comissão da Verdade... Da 'verdade'? É mesmo? De que verdade?

A verdade tem sido relativizada no âmbito do jornalismo, não é de hoje. E as redes sociais, abertas à participação de todos e qualquer um no debate dos acontecimentos, têm permitido uma apuração dos fatos mais profunda do que aquela que os jornalistas tinham como privilégio seu.

E, então, a verdade passou a ser discutível, no sentido de que tornou-se contestável o monopólio dos meios de comunicação em relação à notícia. Deixou de pertencer a donos específicos para se fazer visível ao cidadão comum, capaz de percebê-la e registrá-la por si mesmo e oferecendo a sua avaliação a todos. A hegemonia da imprensa como contadora de histórias foi comprometida por ela mesma, quando passou a vender mais do que anúncios e assinaturas e pôs preço em sua dignidade.

Há sangue nas togas das supremas criaturas que pairam, como espadas assassinas, sobre o Brasil, na Praça dos Três Poderes. Há sangue, também, nos teclados de garotos e garotas de programa que militam nas redações da grande imprensa. Se o Jornalista Wellington Macedo sucumbir ao cárcere, poderá sobrar mais do que remorsos, para os abutres de plantão.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil

Esta segunda-feira, faz três anos que ocorreu o atentado que, por pouco, nos tirou a chance de estarmos hoje tão mobilizados pela transformação do Brasil. Juiz de Fora testemunhou, naquele 6 de setembro de 2018, um mês e um dia antes do primeiro turno das eleições, do que o sistema é capaz, para afastar do seu caminho aqueles que não interessam. Mas a Providência Divina agiu, na ocasião, duplamente: impediu que aquele soldado corajoso tombasse no combate desonesto e ainda o fez Presidente da República. Com todos os percalços do mundo, inclusive uma tentativa de fraude, por desvio de votos, que levou a decisão para o segundo turno do pleito.

Simbólico que esse ato terrorista tenha acontecido na véspera de um Sete de Setembro. Tanto quanto emblemática está sendo a reação da população brasileira neste momento, que vem mobilizando mais e mais gente, a cada dia, pelo resgate do país que nos foi tirado pelos falsos democratas. Existe um chamado, não de Jair Bolsonaro, mas de nós mesmos, para que despertemos do berço nada esplêndido em que vínhamos sendo confinados, pelo poder errático dos artífices da corrupção, de modo a tornarmos maior ainda o nosso Brasil grande. O país acordou da letargia política! O patriotismo ressurgiu revigorado. Os brasileiros, enfim, partiram para a luta por um país mais justo, que quer o progresso e o bem-estar de seus filhos.

De todos eles. Até daqueles que, por ideologia burra, ainda viram as costas para a causa de uma nação digna da qual nos orgulharmos. Um dia, eles haverão de despertar, também.

Nesta terça-feira, 7 de setembro de 2021, vamos todos às ruas, em todo o Brasil. Vestidos de verde, amarelo, azul e branco. Com a alma leve, um sorriso no rosto e alegria no coração. Com bandeiras nas mãos ou às costas. Com o Hino Nacional na ponta da língua, para ser entoado uma, duas, três, várias vezes. Em missão de paz, sem perder de vista que existe uma guerra a ser vencida.

O desafio é grande: expurgar a podridão que se apossou do Supremo Tribunal Federal, entranhada no espírito repugnante de seus atuais membros; e garantir eleições limpas, transparentes e auditáveis, em 2022 e em todas as demais votações dali para a frente. Não é muito o que se pede nesse Dia da Pátria: é o mínimo de que se precisa, para pôr o país em ordem e dar a tranquilidade necessária ao seu desenvolvimento.

Supremo é o povo, de quem emana todo o poder. Seja, então, dada a ele a prerrogativa de ter as coisas a seu modo. Seja feita a nossa vontade, que é a vontade da maioria.

Do universo entre as nações, mais do que nunca, resplandece a do Brasil.

Feliz Dia da Pátria!