Para fechar 2011 com chave de ouro.
Com o beneplácito do Supremo Tribunal Federal, corte que tem sido motivo de perplexidade e vergonha no Brasil dos últimos nove anos, assumiu uma cadeira no senado (permitam-me o merecedor minúsculo) o paraense Jader Barbalho. O novo senador havia sido impedido de tomar posse em fevereiro deste ano por força da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135, de 4 de junho de 2010), que, contudo, o STF declarou inconstitucional e, portanto, inaplicável aos eleitos no pleito de 2010 - empossados em 2011.
Prevaleceu a tese de que a aplicação dessa lei a políticos que já estavam em campanha eleitoral naquele ano não deveria valer. Um achincalhe ao princípio constitucional da Moralidade, cuja essência está na proteção de uma ética pública e que não temos, de fato, visto ser prezado, em tempos de lulo-dilmo-petismo.
A foto, da edição deste 28 de dezembro de O Globo, com o elemento em questão, Marta Suplicy (vice-presidente da casa parlamentar) e Romero Jucá (líder do governo), bem que poderia ter sido extraída de um dos álbuns de família de Al Capone. E, até por isso, fala por si.
Boas Noites!
Boas Noites!
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