P Á G I N A S

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Menu requentado

  
E fritaram o Jobim. O Nélson, que ousou levantar o tom. Que deixou-se fritar, naturalmente, ao fazer os comentários (impertinentemente pertinentes, diga-se de passagem) quanto às suas colegas de ministério.

Até que o episódio está sendo de alguma utilidade para o Planalto: desvia temporariamente o foco dos escândalos - perdi a conta de quantos são - de corrupção no governo. Mas isso não demora. Ainda assim, é oportuno para a situação que se vá cozinhando um pouco mais a mídia.

E, com tantas exonerações, ainda deve haver, entre os grandes comensais da capital definitivamente federal, gente preocupada refletindo que a sua batata já esteja assando.

Boas Tardes!

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Afinal de contas: o que é mesmo censura?

  
O Partido dos Trabalhadores tem-se valido da imprensa - que bem se presta ao papel - para alardear o voto dado pelo ministro da Defesa, Nélson Jobim, ao candidato José Serra, oponente de Dilma Rousseff na disputa pela presidência da República, nas eleições do ano passado. Até que o PT modifique a atual legislação e, mesmo, a Constituição Federal, o sufrágio é sagrado. E secreto. Cada um tem a prerrogativa de votar em quem desejar, vedadas por força de lei quaisquer formas de pressão ou intimidação em contrário.

Esse tipo de divulgação terrorista chama-se patrulhamento ideológico. É um tipo de censura, algo condenável que os petistas sabem fazer com absoluta maestria, principalmente através do expediente do constrangimento, quase sempre acompanhado de algum tipo de chantagem.

O mais grave é que vem do partido do governo central essa postura. Talvez com a intenção de esquentar o óleo e aguardar apenas o ponto de fulgor, para fritar o ministro. Outra prática daninha bastante usual, entre muitas, do petismo.

A frágil democracia brasileira, cujo ressurgimento, há cerca de 30 anos, possibilitou, vale lembrar, a ascensão do PT ao poder, corre sério perigo, quando se tenta coagir o voto dos cidadãos. 'Nunca na história desse país', nem na época dos militares (a esquerda tem verdadeiros orgasmos em chamar esse período de 'ditadura'), se adotou tamanho cabresto sobre os eleitores. Um autêntico 'bullying' político, para desfilar um termo da moda.

É censura, mesmo. A cortina de fumaça do momento, aliás, é usar esse verbete para classificar a bem-vinda iniciativa de proibir-se a veiculação do 'filme' sérvio de subtítulo 'Terror sem limites'. Hoje (2), membros da classe cinematográfica devem se reunir na Fundição Progresso para tentar derrubar a proibição. A produção, violenta e de mau gosto, de acordo com as sinopses e comentários que têm varrido o noticiário dos últimos 15 dias, nada acrescenta à construção das pessoas, servindo apenas para gerar polêmica, discussões academicistas parvas e, quem sabe, render algum cascalho ao pervertido que a concebeu. Que interesse podem ter aqueles que defendem a exibição disso, travestindo a coisa de 'arte' e evocando a ideia de censura para uma atitude que é, de fato, um grito em defesa dos valores morais e éticos da nossa sociedade?

Grupos organizados estão indo para a rua deificar drogas e comportamentos licenciosos, em nome de uma tal 'liberdade', que parece não conhecerem. A corrupção campeia no Planalto, de uma forma acintosa ao extremo, sem que haja reação plena da sociedade. Pior: contando com a providencial omissão de entidades que, um dia, já se autoproclamaram defensoras dos melhores princípios, e que hoje se calam, sabe Deus por que (talvez nem Ele), diante do que fazem questão de não ver: a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Onde foram parar o fôlego dos caras-pintadas e a consciência profissional da luta sem receio pelo primado da Justiça, pelo cumprimento da Constituição e pelo respeito à Lei?

Estariam certos setores da sociedade se impondo uma espécie de autocensura, em virtude de razões que vão do medo ao interesse escuso, passando pelo patrocínio? Qual o preço do silêncio?

Nossos valores estão, definitivamente, de cabeça para baixo.

A propósito: será que, em meio a tanta patrulha, corro eu o risco de ser censurado pelo que manifesto aqui?


Boas Tardes!

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Maconh'eu ia dizendo...

  
Exatamente no momento em que as autoridades de Saúde Pública e de Segurança Pública empreendem uma cruzada contra o flagelo e a devastação provocados pela difusão do consumo de crack país afora, nossa corte suprema decide, unanimemente, neste histórico e fatídico 15 de junho de 2011, que pode-se ir para a rua cantar odes à maconha e vociferar por sua legalização. O Supremo Tribunal Federal entendeu que proibir a marcha da maconha (já tratada com iniciais maiúsculas pela imprensa) seria algo atentatório contra a liberdade de expressão. Proferiu, ainda, que não se trata de apologia ao uso de drogas e que o tribunal optou pela liberação das manifestações, em sentido amplo, defendendo que haja restrição da interferência do Estado em movimentos populares. Foram oito votos a favor e três omissões, digo, abstenções.

Ou seja: liberou geral!

Afinal, que outra utilidade teria a tal marcha, senão tentar convencer a todos de que a maconha é inofensiva e que seu consumo deve ser liberado? Não para uso medicinal, que é defensável e eu apoio; decerto, não é para isso que essa gente está tão empenhada. Querem, de fato, é abrir o consumo 'social', igual ao do cigarro que, curiosamente, o mundo inteiro vem condenando e banindo.

O primeiro passo já foi dado: o supra-sumo do Judiciário brasileiro acaba de ungir, com as bênçãos de suas togas negras como as trevas, os simpatizantes da liberalização das drogas. Aqueles que se defendem (ou se escondem) usando do contraponto do argumento de que álcool e tabaco também são drogas, contudo, toleráveis. E que liberar venda e consumo inibiria o poder dos traficantes, fazendo com que a criminalidade - muito apoiada na existência do tráfico - diminua.

Parecem-me desculpas esfarrapadas de quem tem interesse na coisa. E a quem interessa a liberação das drogas, afinal? À família? À sociedade? Ao Estado? Evidentemente que não. Só consigo imaginar dois nichos de interessados: viciados e traficantes. Absolutamente óbvio. Viciados se tornariam 'consumidores', a quem poderiam ser estendidos, inclusive, os direitos previstos na Lei Federal 8.078 de 1990 - o Código de Defesa do Consumidor. Já imaginaram reclamações, nos Juizados de Pequenas Causas, de adictos ludibriados na qualidade da marijuana adquirida nas boas casas do ramo, especializadas em artigos 'zen'?

Traficantes, por sua vez, passariam à condição de 'revendedores autorizados', com direito a se inscreverem no SIMPLES (sistema de tratamento tributário diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte) e a gozarem dos devidos incentivos fiscais e benesses de instituições filantrópicas, já que fará parte de seu 'trabalho' proporcionar aos seus 'clientes' elevados índices de satisfação. (Com qualquer coisa, desde que o fumacê role.)

Ninguém, lá em Brasília, a terra onde pensar faz mal à saúde e ao Brasil, levou em consideração a gravidade desse comportamento permissivo em relação aos entorpecentes. Por exemplo, o fato comprovado de que todos os viciados em drogas pesadas começaram carreira (o trocadilho é inevitável) puxando um inocente baseado, para relaxar. Mas isso é apenas detalhe, em mais esse espetáculo que o STF oferece ao distinto público, depois do menosprezo à profissão de Jornalista e da postura verdadeiramente indecente diante do caso do criminoso Cesare Battisti. 

Quando começam a partir do Judiciário manifestações nocivas à sociedade, já se está a poucos passos do fim do mundo. Aí, só bebendo.

E, com licença, que eu vou tomar um antiemético.


Boas Noites! (Dentro do possível...)

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Coisa de louco!

 
Esta noite, eu tive um pesadelo. Na minha alucinação, soltávamos o subversivo italiano Cesare Battisti e prendíamos Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, chamando-os de vândalos. Pesadelos assim me têm sido recorrentes, apesar do que eu reluto em acatar a assistência de algum médico especializado. Tive até algumas alucinações, nas quais um alucinado xingava médicos de vagabundos, do alto de sua autoridade de governante.

Por exemplo: já 'pesadelei' (se eu já 'sonhei' algumas vezes, por que não 'pesadelar'?) que o judiciário legislava, ditando que Jornalismo era profissão para cujo exercício não se precisava de diploma universitário: bastava o pendor para a escrita. Mais recentemente, a coisa foi com dinheiro: um obscuro senhor fazia palestras e ganhava quase meio milhão de reais por uma singela preleção. Um outro dava consultorias e multiplicava sua fortuna por 20 em 48 meses.

Tive a sensação de ver fantasmas genuínos voltarem à vida, por conta de seu retorno à atividade parlamentar, promovido pelo voto do povo. Um deles até recebeu uma condecoração das mãos de um engalanado ministro, que vestia uma farda camuflada que mal comportava o próprio ego, inflado.

Não sei se paro de tomar alucinógenos, ou deixo de ler o noticiário político.


Bons Dias!
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A máquina e o homem

 
O homem criou a máquina, termo geral, para fazer-lhe o trabalho penoso: insalubre, perigoso, demorado ou repetitivo. Percebendo a sua vocação para pensar e criar, delegou muitas de suas tarefas menos nobres a ela que, curiosamente, conferiu nobreza a esses encargos, graças à rapidez e à precisão de que são capazes, em níveis que não são próprios do seu inventor.

Mas há situações em que a máquina vence o homem. Por sua superioridade e por seu alcance. Pelo seu poderio avassalador, contra o qual ninguém pode. Como deu-se ontem, no segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. A máquina, sob o domínio de um homem, elegeu Dilma Rousseff.

O aparato de propaganda mobilizado sem limites pelo governo federal fez surgir, de uma desconhecida e inexpressiva figura, a sucessora ungida pelo presidente-operário. O desdém de nossa excelência para com a legislação eleitoral - com a devida complacência da corte - e a manipulação da estrutura do estado-partido em favor da ascensão da dama de ferro pareceram acontecer sem maiores problemas. Junte-se à receita, então, o peso de uma estatal emblemática, tomada por pelegos em seus postos-chave, para fazer acontecer. Pronto.

O pai dos pobres fez da mãe do PAC sua herdeira política, na falta de outros nomes, impedidos por escândalos cuja abrangência infectou cada milímetro quadrado do Palácio do Planalto. Restou ao patriarca apontar, simplesmente, quem ele queria.

Com a massa acrítica de seguidores da seita obediente aos ditames do líder, faltava recrutar a outra, a massa de manobra, sempre à disposição e sem direito ao livre pensamento; de novo meros objetos de joguete eleitoral. Convencê-los seria fácil: uma casa fora da favela, uma palavra fácil... Uma mesada. Um preço módico a se pagar, para quem tudo tem à mão. E assim se fez.

E veio a votação consagradora. Ao menos desta vez puseram uma gente melhorzinha em aritmética, para formatar as pesquisas.

Mas o mais impressionante foi, noite passada, ver a imprensa cantar loas ao passado de Dilma Rousseff, como se a presidente eleita tivesse um currículo impecável, digno dos maiores estadistas realizadores ou de benfeitores incontestes da humanidade. Sua história de 'lutas', seus feitos enquanto guerrilheira, terrorista e subversiva, foram tratados pelas reportagens, em matérias já prontas de véspera, com uma estranha dignidade. Um tom quase enaltecedor, de provocar engulhos e cólica. Mais do que um deboche, um acinte às pessoas de bem que ainda há no Brasil. Muitas, por sinal.

Decerto eram conveniências da política de boa vizinhança, a melhor expressão para o disfarce do pavor de uma retaliação.

O início do terceiro mandato seguido do PT, desta vez (diretamente) sem Lula, faz com que os comentaristas políticos considerem que a oposição, posta a deitar em berço esplêndido na eternidade dos últimos oito anos, volte à ativa. Analisa-se que sua apatia - ou omissão, como queiram - deveu-se muito à figura mítica de Lula, contra a qual poucos ousavam se postar. Um quadro que a princípio muda de agora em diante, já que - presume-se, ao menos - o mito se vai.

Como ficarão os incontáveis escândalos, tráficos de influência, malversações do dinheiro público e as respectivas blindagens que vêm impedindo sua investigação e a devida punição, pela Polícia Federal e pela Justiça? Qual será o comportamento das instituições do Estado e dos novos donos do poder, diante da presumível manutenção do status quo que hoje protege os malfeitos da casta da estrela vermelha?

Enfim, um novo tempo se anuncia, ainda incerto, dado o aparelhamento que o estado já vive hoje, tendente a agravar-se. Incerto também pela indefinição dos partidos e políticos da oposição, que precisam retomar o papel que lhes cabe na fiscalização responsável dos atos de um novo governo, cujo código genético traz as piores referências morais jamais vistas antes na nossa história.

Apesar de tudo, desejo sinceramente que dias melhores venham para todos nós. E que a política brasileira seja de novo notícia, deixando o péssimo costume de frequentar as páginas policiais dos periódicos.


Boas Tardes!

domingo, 31 de outubro de 2010

Dia de decisão

 
Nasce o domingo - aproxima-se a uma da manhã - que sinaliza para a esperança de tempos melhores. Contrariando as 'pesquisas', dos mesmos institutos que subverteram a matemática e a estatística há pouco menos de um mês, mais uma vez visto azul e vou ao voto, na certeza de que a hora é mesmo de mudança. Meu olhar é para o futuro e meu interesse é pelo bom Brasil, o de todos nós, para todos nós.

É tempo de extirpar vícios e viciados, refinar os modos e pensar grande. Lembrar que as nossas cores são o verde, o amarelo, o azul e o branco. E que as estrelas de verdade são brancas, cujo brilho no céu da noite ilumina nossas almas e nossos sonhos, anunciando que o amanhecer de luz não tardará.

A hora é de virar o jogo a favor do Brasil. De pôr de lado cada interesse pessoal, menor, e ajudar no esforço pelo bem maior, que atinja a todos. Ampliar o horizonte de visão além do próprio umbigo, para poder enxergar a grandeza que somos como nação. Que temos uma História, capaz de nos dar a identidade brasileira tanto quanto de nos fornecer informações preciosas sobre como são a personalidade e a índole daqueles que nos pretendem governar.

É hora de mostrar o caráter que temos. Se temos senso crítico e memória. Se temos honra. E, acima de tudo, como fala a nossa autoestima e o quanto somos capazes de gostar de nós mesmos.


Bom Voto neste domingo e Boas Noites!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vou vestir azul. Quem me acompanha?

 
Domingo próximo, dia 3, é dia de transformar o Brasil. E faremos isso, nós, 135 milhões de eleitores, munidos, por ora, necessariamente apenas de nossa Carteira de Identidade, já que duas das nossas mais altas cortes acabam de condenar o querido Título de Eleitor à mais absoluta inutilidade. Talvez devamos exigir, dos também 'queridos' magistrados do STF e do TSE, atestados de sanidade mental, para garantir-lhes o direito de voto em pleno gozo (ai!) de suas faculdades.

Domingo é dia de votar com a família: e não propriamente levando os parentes a tiracolo, mas com o espírito completamente voltado para essa mágica célula mater da sociedade, sem a qual tudo desmorona. Pensando na importância de alicerces como a harmonia que deve haver nas relações pai-mãe e pais-filhos; e na bênção que se constitui conceber filhos e ajudá-los a construir suas trajetórias de vida. No dever da transmissão dos valores que a imensa maioria das pessoas, embora possam até não o confessar abertamente, ainda tem como fundamentais à existência, calcados nos ensinamentos cristãos, como o Amor, a solidariedade, o respeito e a honradez.

Um escritor e editor estadunidense do século XIX, Henry Ward Beecher, muito sabiamente manifestou a seguinte impressão sobre a relevância da família: 'a coisa mais importante que um pai pode fazer por seus filhos é amar a mãe deles'. Se nós pudermos extrapolar o sentido e o alcance da frase, entendendo família como a sociedade – o que não deixa de ser verdade, se considerado que é seu componente de maior destaque – e a prática de amar na acepção fraternal do 'uns aos outros como Eu vos amei', teremos, decerto, um mundo melhor. E por que não exercer os bons valores aprendidos em casa também na rua? Desde crianças, somos treinados para isso. O problema é que, com o passar dos anos, vamo-nos deixando contaminar por outras referências vindas de fora do seio protetor familiar, muitas delas bem antagônicas em relação ao que aprendemos. E a força do exemplo, às vezes mau, induz a certos atalhos. Ou carreia, em definitivo, para errados desvios.

Pois é desses desvios que devemos fugir, no dia 3. Desses que vêm sendo vendidos a nós como aperfeiçoamentos éticos e morais da sociedade, na verdade nada mais do que aviltamentos de conquistas que nos custaram tanto sofrimento num passado recente. Sofrimento curiosamente infligido pelas mesmíssimas figuras que hoje detêm o poder e se autoproclamam baluartes incontestes da democracia.

Não quero o estado calando vozes discordantes, imiscuindo-se em conselhos de classe (jornalistas, artistas) sob o falso pretexto de controlar socialmente a mídia e proteger a sociedade de conteúdos eleitos indesejáveis. Não quero que lei ampare quem ceifa vidas ainda em formação no ventre, em nome da prerrogativa espúria do livre arbítrio sobre o próprio corpo.

Não quero me envergonhar do Brasil, assistindo a desmandos e trapalhadas pondo a perder tantas conquistas de gente que realmente trabalha e ama esta terra.

Não admito que crimes continuem sendo cometidos, sob as barbas das mais altas autoridades do país, sem que haja punição prevista em lei e, em havendo, sem que o poder judiciário (minúsculo, mesmo) se pronuncie, em proteção à sociedade – o que, mais que uma prerrogativa, é seu dever constitucional.

Quero vestir azul neste domingo e votar pelo progresso, material e moral, do povo do qual tenho orgulho de fazer parte. Quero banir toda a gente mesquinha inebriada de poder, que traz no sangue o rancor, o desprezo absoluto pelas mínimas regras de boa conduta moral e uma insaciável sede de vingança, jamais vista na nossa História.

Quero mudar o curso dos ventos que sopram sobre o Brasil, proporcionando a calmaria que merecemos para trabalhar por tempos melhores, de fartura e benquerença.

E quero arrastar comigo toda a multidão, por essa mesma causa.


Boas Tardes!