P Á G I N A S

terça-feira, 4 de maio de 2021

Bora resgatar o Brasil

O recado foi dado no sábado.



No domingo, nossa imaginação foi provocada.

E, num gentil oferecimento da Rio Pax...

Qual será a mutretta, hoje? Aguardando o depoimento do médico que mandava as pessoas esperarem a aflição da falta de ar para procurar atendimento no hospital.

A gente confiava no cara, ele fazia bonito nos boletins das cinco da tarde na televisão, mas... Acabou se revelando.

E, na sexta-feira, a gente conversa a respeito, com o Marcelo Campos, no Dose Dupla. Não perca, no InstantNews.1.

(Para os de fora do Rio: Rio Pax é uma das concessionárias que administram os cemitérios da cidade, cumprindo a função que foi, por décadas, exclusiva da Santa Casa de Misericórdia.)

domingo, 2 de maio de 2021

Uma luz no fim do túnel brasileiro e, quem sabe, um Efeito Orloff...

A nova Assembleia de El Salvador destituiu dos cargos, no sábado, dia 1°, todos os integrantes da Câmara Constitucional do Supremo Tribunal de Justiça do país. Além deles, também o procurador-geral do país perdeu o cargo. Um dos magistrados destituídos acumulava a função de presidente do Supremo Tribunal Federal salvadorenho.

Os afastados contestaram a decisão junto à suprema corte. Porém, novos ocupantes já foram designados e tomaram posse. A destituição se deu pela acusação de que os magistrados saídos violaram a constituição, proferindo sentenças arbitrárias e tomando decisões que afrontaram as medidas que o presidente tentou adotar no país em virtude da peste chinesa, dentre as quais a decretação de estado de emergência.

Alguma semelhança com as circunstâncias de uma terra conhecida?

O presidente Nayib Bukele, que tem grande ascendência sobre o parlamento, é um jovem empresário de 39 anos e foi prefeito da capital do país, San Salvador, de 2015 a 2018, tendo se elegido presidente de El Salvador em 2019. Ao assumir, rompeu relações diplomáticas com a Venezuela, expulsou os diplomatas venezuelanos e reconheceu Juan Guaidó como presidente legítimo, em lugar de Nicolás Maduro.

Naturalmente que toda a esquerda e entidades alinhadas a esse viés político, como a Human Rights Watch, pretensa defensora dos direitos humanos, já se pronunciaram, manifestando preocupação. A narrativa típica de protesto fala no perigo iminente de o presidente 'passar a ter o controle do judiciário'. A grande imprensa, embora tenha noticiado o fato, não deu a merecida importância e, claro, evita suscitar comparações 'inconvenientes'.

Parece que um farol se acendeu nas nossas vizinhanças, um dia depois de cidadãos brasileiros irem - irmos! - para as ruas para sinalizar sua confiança e manifestar sua expectativa, cobrando do presidente Jair Bolsonaro uma atitude imediata e contundente contra os abusos que vêm ocorrendo no Brasil. Com a ação, a omissão, ou a conivência, conforme o caso, da suprema corte.

Só para reforçar: eu autorizo!

Hermanos desinformados

Esse é o jornalismo que a esquerda vem praticando pelo mundo. A imagem é da TN (Todo Noticias). Trata-se de um canal de hard news (ou seria de fake news?), por assinatura, da Argentina, de propriedade do Grupo Clarín, operado pela Artear (Arte Radiotelevisivo Argentino), que é uma empresa do mesmo conglomerado que produz conteúdo para a mídia televisiva do país.




Se não é desconhecimento absoluto da realidade brasileira, é má-fé da mais sórdida. Acho que nem precisa legendar.

A crise está tão brava por lá, que ou não há dinheiro para pagar a estada do repórter aqui, de modo a ele poder verificar por si mesmo o que está rolando, ou o cara está se dispondo a falar qualquer coisa que lhe mandem, em troca de um prato de comida.

O desespero canhota com o prestígio de Bolsonaro está nos píncaros.

sábado, 1 de maio de 2021

Compromisso cumprido

Hoje, o Brasil foi às ruas para dizer: 'eu autorizo, Presidente!'.

Fui de Jacarepaguá para Copacabana fazendo uma das coisas de que mais gosto: curtir com olhar de turista a paisagem do meu ensolarado Rio de Janeiro, da janela de um ônibus, sem a preocupação de ter atenção ao trânsito. Faço demais isso, desde sempre. Por prazer, por economia ou por praticidade. Ainda me permiti caminhar do Leblon a Copa, indo e voltando, num exercício que me faz bem ao corpo e à alma.

Pois a minha alma, enlevada em especial pela visão do Corcovado e da imensidão do mar, estava em sintonia com o que eu encontraria, ao chegar ao Posto Cinco: um mar de gente e de bandeiras com o verde, o amarelo, o azul e o branco do nosso país, na Avenida Atlântica. Eram pessoas imbuídas do propósito de defender o futuro do Brasil e a liberdade de todos os brasileiros, independentemente de estarem presentes ou, ainda, de serem simpáticas ou não à preferência política que se expressava na ocasião. Afinal, quando vencermos esse jogo, eles também serão beneficiados.



Desde a manifestação de 15 de março do ano passado, o último domingo antes da implantação da paranoia do comunavírus no inconsciente coletivo, eu não tinha retornado a Copacabana. Naquela ocasião, o público minguou, preocupado com a possibilidade de constrangimento imposta pelas forças de segurança. De fato, a Polícia Militar e a Guarda Municipal iniciaram perseguições a cidadãos, embora somente algum tempo depois, orientadas pelo governador e por prefeitos a cometerem o abuso de impedir que pessoas trabalhassem ou exercessem o seu direito constitucional de ir e vir, nas ruas.



Neste Dia do Trabalho, a manifestação foi pelo Brasil, pela salvaguarda dos direitos assegurados pelas leis e pela Constituição Federal. Mas, por absoluta identificação com a causa, foi também declaradamente a favor do Presidente Bolsonaro, 'autorizando' que ele atue, dentro do que prescreve a Constituição, no sentido de coibir os abusos que vêm sendo perpetrados por chefes de executivos estaduais e municipais e, em especial, pelo Supremo Tribunal Federal, contra os cidadãos brasileiros. Um desses abusos vem a ser justo a proibição do exercício do trabalho, em nome de uma pretensa salvaguarda da saúde pública. A essência do feriado, em razão disso, torna a data emblemática.




Quem se dispõe a comparecer a essas manifestações tem uma preocupação legítima e, sobretudo, sincera com o futuro. Existe um inimigo poderoso, que vem tomando formas variadas e adotando estratégias perversas contra o país. E um sujeito corajoso assumiu a missão - dada por nós, por meio do voto - de se pôr na frente desse obstáculo quase inexpugnável, em nossa proteção. Apoiar as suas ações de modo objetivo é o mínimo que nós podemos fazer. É a nossa função, nessa batalha.

Por todo o Brasil, num chamamento que partiu de brasileiros de todos os cantos, multidões foram às ruas e se fizeram ouvir. E o eco de suas vozes será o prenúncio da vitória que tanto desejamos.

#EuAutorizoPresidente

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Levanta, Brasil!

 
O Brasil vai se levantar pela sua liberdade de ser um grande país, neste sábado. Todos às ruas, em todo lugar, na luta pelo futuro digno a que temos direito!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Que Saúde?!

  
Ainda não encontrei um pronunciamento não-chapa-branca que seja, se não favorável, ao menos complacente com a mais recente pirotecnia pós-protestos do governo federal: o programa Mais Médicos. Entidades profissionais e acadêmicas ligadas à área da Saúde estão detonando essa nova - e desastrada - jogada de marketing do Petê, que não tem qualquer pretensão de resolver o problema do atendimento médico à população brasileira. Os desdobramentos dessa invencionice já sugeriram até a demissão dos ministros da Educação (Mercadante) e da Saúde (Padilha), por se mostrarem absolutamente incompetentes em lidar com as atribuições de suas pastas. Não sem motivo. Nem sem vontade.

A incompetência se demonstra até nas tentativas de se explicar, querendo convencer a todos das vantagens do serviço civil obrigatório, do esgarçamento do curso universitário de Medicina por mais dois anos e da vinda de ativistas, perdão, médicos, da Cuba que os Pariu para cuidar do atendimento aos moradores nos rincões mais distantes do interior. Vejam só: para mostrar a pretensa qualidade das medidas (o serviço civil obrigatório e a faculdade em prazo dilatado), disseram que tratava-se 'de uma experiência bem sucedida na Europa' e que 'nada tinha sido gestado nos gabinetes de Brasília'. Ou seja: quem falou isso foi traído pelo inconsciente, pois admitiu, por via indireta, que o que provém desses gabinetes realmente não presta.

Verdade que tem sido assim, ao longo dos anos. Invariavelmente o sol do Planalto Central tem feito muito mal a quem se atreva a pensar sob a influência de seus raios. Mas não era para ser desse jeito; definitivamente, não. Paga-se caro pela manutenção de toda a estrutura montada naqueles confins e espera-se que de lá brotem boas ideias e soluções a contento para os desafios do Brasil. Não escândalos, aborrecimentos e desilusão, como o que tem sido oferecido ao povo brasileiro desde... Desde 1960. Desde sempre, portanto.

Sem dúvida, o Brasil mostrou grande capacidade de empreendimento com a aventura da nova capital, 53 anos atrás. Embora esse preço, jamais contabilizado, tenha sido alto: rapa dos cofres da Previdência, inflação alta, isolamento político (conveniente) das grandes decisões do país e por aí vai. Mas ainda resta esperança de que a Brasília, a cidade que não deveria ter existido, dê certo.

Por ora, essa esperança está toda depositada na saída - democrática, se possível - do Partido dos Trabalhadores (sic) do poder. Coisa que, aliás, uma vez bem resolvida, deve resolver não somente os problemas da capital federal, mas também os do Brasil como um todo!